quinta-feira, 30 de setembro de 2010

E as horas simplesmente pararam.

Cada segundo que parecia imponente no passado já não tem mais sentido no presente.

Pra que se preocupar com o relógio? Por que deixamos que essa máquina supérfula e escravizante nos domine?

Não, não quero mais.

Não quero ser escrava do tempo. Já não sou mais escrava das coisas. Já não sou mais escrava de ninguém. Agora decreto minha alforria do relógio!!

A vida não pode ser um conglomerado de preocupações. Nosso tempo é tão curto que devemos aproveitá-lo intensamente. E é assim que eu procuro viver.

Deixa que a vida nos mostra o caminho. Deixe que as pessoas surjam no nosso caminho. 

Mantenha perto de você quem te acrescenta algo. Se afaste de quem não te dá valor.

Viva. A vida é uma festa. Só temos que saber aproveitá-la, curtindo uma ressaca leve no dia de amanhã.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010


Um dia me falaram algo parecido com isso: não corra atrás das borboletas. Cuide do seu jardim que elas virão até você.
Salve o grande poeta!

Verdade seja dita: esta é realmente uma verdade absoluta.
Incrível é desencanar da vida, ser você mesmo, e de repente ela mesma, a vida, te surpreende.
Quando achamos que nada mais pode ser novo, surge algo capaz de te tirar o fôlego, de te fazer perder o sono, de te fazer acreditar, de te fazer se sentir diferente.  Se sentir leve. E ao mesmo tempo eufórica. De tirar a concentração.  De fazer inventar o teletransporte. De  levitar.

Desencanar é a alma do negócio.
Correr atrás do que é errado é opção.

Dói muito ver as pessoas sofrerem. Principalmente por amor. Principalmente por amor não correspondido. Opa! Se não é correspondido, não é amor, concorda?

Tenho visto muita gente sofrer ultimamente. Por isso que eu digo: não sofra, minha gente. É difícil apagar uma ferida? É. É difícil tirar aquela pessoa daí de dentro? Ninguém falou que é fácil. Mas há uma maneira de conseguir seguir em frente: amando você mesmo em primeiro lugar!

Desencana. Fazendo isso, você vai começar a enxergar as coisas de uma maneira diferente. Pode ser até que consiga ver o que sempre esteve bem debaixo do seu nariz, mas que sua cegueira momentânea fez questão de esconder.

sábado, 11 de setembro de 2010

Ele. Ela.

Ele.



Olhar enigmático, sorriso encantador. A faz viajar sem destino, sem ao menos tirar os pés do chão.


Ela.


Energia contagiante, irradia vida. O faz dizer coisas que jamais alguém imaginaria que um dia fossem ditas.


Ele.


Charme sedutor, pele tentadora. A faz enlouquecer a cada toque. A faz perder o rumo. A faz descumprir promessas.


Ela.


Coisas inexplicáveis. O faz ter saudade. O faz ter desejo. O faz cair em tentação.


Eles.


Beijos. Fogo. Prazer. Vida.


Vivendo o hoje. Só vivendo o hoje.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Para por um minuto. Ajeita os cabelos, retoca seu batom. Caminhar pela noite traz uma sensação de plenitude, realização.



Fecha os olhos por um instante, traga seu cigarro com uma delicadeza que só se viu até hoje em Audrey Hepburn. Ela não procura absolutamente nada além de liberdade. E isso a faz se sentir completa.


Acerta os passos em seu salto 15. E o som deles ecoa no beco, por um instante trazendo solidão. Mas ela ergue a cabeça e, sem perder a classe, acerta suas passadas rumo ao seu incerto futuro.