sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Um dia alguém definiu a palavra intolerância.
É a falta de tolerância, que gera violência.
Ser tolerante é ser benigno.
Condescendente.
É aquele que condescende.

Peraí, tá ficando difícil!

Condescender é ceder de boa vontade, por complascência. Benevolência. Satisfação. Prazer.

Aí algum "gênio" entendeu que ser benevolente é ter a satisfação e o prazer em gerar violência.

Sem paciência.
Sem compaixão.
Carregar seu perfil online de egocentrismo, que acredito não precisar de definição.

Política, raça, música, religião
O controle da TV, a marca do patê
Ninguém mais tem direito à opinião

Tudo é guerra.
"Eu tô certo, você está errado"

Quem inventou, afinal, o significado das palavras?

Somos todos iguais.
Estamos fadados à extinção.
Rumo ao suicídio coletivo.
Perdidos apenas em nossos erros.

Quem disse que não teríamos a terceira guerra mundial?
O conflito existe em todo o mundo
E a motivação é a maldita intolerância.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Devaneios

... Já não sabia mais pra onde ir
Já não sabia mais o que fazer
Tantas idéias e soluções em mente
E nenhuma delas parecia fazer sentido ...

Dor, tristeza e solidão
Só era capaz de isso sentir
Perdida em sua angústia extrema
Não tinha coragem de partir

E é quando ela fecha os olhos
E vê que tudo não passou de ilusão
Contos de fadas não existem
E príncipes jamais a salvarão

Acorda e visualiza o horizonte
Triste, mas linear
Entende que nada é perfeito
E que também é permitido errar

E é nessa hora que encontra coragem
Em meio a linhas que tenta escrever
Acorda e percebe que é forte
E que nada a pode deter

E entre rimas primárias e versos desconexos
Ela decide ignorar todos os conselhos e tentar
Mesmo que o recomeço seja difícil e doloroso
Um dia a recompensa virá.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Independência pode virar solidão.
Solidão gera necessidade.
Necessidade pode virar dor.
Dor normalmente vem de culpa.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Desejar ter uma vida normal não é pecado.

Eu não quero ser rica. Não quero ter o carro do ano. Não quero ter uma mansão.
Não quero uma casa na praia. Uma chácara pra passar o final de semana.
Não quero uma TV de 50 polegadas, um home theater de última geração, ou um celular que limpa a minha bunda.

Me contento com o mínimo possível para levar uma vida normal.

Não quero torrar meu dinheiro em propriedades. Não quero aplicar num rendimento que vá me deixar milionária aos 60 anos.

Prefiro ter o suficiente de bens materiais e a sobra de dinheiro (quando sobra) gastar com diversão.

Dessa vida a gente não leva nada. Quero chegar nos meus 60 anos e não ter nada de herança para os meus possíveis netos além de histórias, memórias, lições e fotografias. E espero que em todas essas fotos eu possa ver o sorriso de todos que passaram pela minha vida.

É só isso que eu desejo.
O silêncio é injusto.
Ele consegue cavar fundo a nossa alma e trazer a tona um sentimento forte capaz de nos enlouquecer.

Ainda bem que este, neste exato momento, é bom.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E agora?
Me pego dentro de um silêncio absurdo. Perdida na imensidão de um vácuo ilimitado e de um buraco negro sem fim.

Isso soa negativo, mas não é. Tudo tem conotação dupla, e eu prefiro ficar com o lado positivo.

O peito está apertado, o coração está pequeno. A garganta arranha, os braços formigam.

De repente brota um sorriso no meu rosto. Só de lembrar daquele pequeno gesto, daquele segundo.


É isso.

terça-feira, 26 de outubro de 2010


Já parou um dia pra pensar no por que a mesma mão que cura, mata?
O mesmo sorriso que alegra, ironiza.
O mesmo olhar que agradece, cobiça.
O mesmo coração que ama, inveja.
Seria maravilhoso entender o ser humano. Mas esse é um entendimento que nunca será absoluto.
E eu me perco nessa busca. Esses dias, todos os dias.
Talvez o maior problema seja sempre ver o que há de melhor nas pessoas, e esquecer que nem todo mundo quer dar o melhor de si.