Um dia alguém definiu a palavra intolerância.
É a falta de tolerância, que gera violência.
Ser tolerante é ser benigno.
Condescendente.
É aquele que condescende.
Peraí, tá ficando difícil!
Condescender é ceder de boa vontade, por complascência. Benevolência. Satisfação. Prazer.
Aí algum "gênio" entendeu que ser benevolente é ter a satisfação e o prazer em gerar violência.
Sem paciência.
Sem compaixão.
Carregar seu perfil online de egocentrismo, que acredito não precisar de definição.
Política, raça, música, religião
O controle da TV, a marca do patê
Ninguém mais tem direito à opinião
Tudo é guerra.
"Eu tô certo, você está errado"
Quem inventou, afinal, o significado das palavras?
Somos todos iguais.
Estamos fadados à extinção.
Rumo ao suicídio coletivo.
Perdidos apenas em nossos erros.
Quem disse que não teríamos a terceira guerra mundial?
O conflito existe em todo o mundo
E a motivação é a maldita intolerância.
Devaneios e Vinho Tinto
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Devaneios
... Já não sabia mais pra onde ir
Já não sabia mais o que fazer
Tantas idéias e soluções em mente
E nenhuma delas parecia fazer sentido ...
Dor, tristeza e solidão
Só era capaz de isso sentir
Perdida em sua angústia extrema
Não tinha coragem de partir
E é quando ela fecha os olhos
E vê que tudo não passou de ilusão
Contos de fadas não existem
E príncipes jamais a salvarão
Acorda e visualiza o horizonte
Triste, mas linear
Entende que nada é perfeito
E que também é permitido errar
E é nessa hora que encontra coragem
Em meio a linhas que tenta escrever
Acorda e percebe que é forte
E que nada a pode deter
E entre rimas primárias e versos desconexos
Ela decide ignorar todos os conselhos e tentar
Mesmo que o recomeço seja difícil e doloroso
Um dia a recompensa virá.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Desejar ter uma vida normal não é pecado.
Eu não quero ser rica. Não quero ter o carro do ano. Não quero ter uma mansão.
Não quero uma casa na praia. Uma chácara pra passar o final de semana.
Não quero uma TV de 50 polegadas, um home theater de última geração, ou um celular que limpa a minha bunda.
Me contento com o mínimo possível para levar uma vida normal.
Não quero torrar meu dinheiro em propriedades. Não quero aplicar num rendimento que vá me deixar milionária aos 60 anos.
Prefiro ter o suficiente de bens materiais e a sobra de dinheiro (quando sobra) gastar com diversão.
Dessa vida a gente não leva nada. Quero chegar nos meus 60 anos e não ter nada de herança para os meus possíveis netos além de histórias, memórias, lições e fotografias. E espero que em todas essas fotos eu possa ver o sorriso de todos que passaram pela minha vida.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
E agora?
Me pego dentro de um silêncio absurdo. Perdida na imensidão de um vácuo ilimitado e de um buraco negro sem fim.
Isso soa negativo, mas não é. Tudo tem conotação dupla, e eu prefiro ficar com o lado positivo.
O peito está apertado, o coração está pequeno. A garganta arranha, os braços formigam.
De repente brota um sorriso no meu rosto. Só de lembrar daquele pequeno gesto, daquele segundo.
É isso.
Me pego dentro de um silêncio absurdo. Perdida na imensidão de um vácuo ilimitado e de um buraco negro sem fim.
Isso soa negativo, mas não é. Tudo tem conotação dupla, e eu prefiro ficar com o lado positivo.
O peito está apertado, o coração está pequeno. A garganta arranha, os braços formigam.
De repente brota um sorriso no meu rosto. Só de lembrar daquele pequeno gesto, daquele segundo.
É isso.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Já parou um dia pra pensar no por que a mesma mão que cura, mata?
O mesmo sorriso que alegra, ironiza.
O mesmo olhar que agradece, cobiça.
O mesmo coração que ama, inveja.
Seria maravilhoso entender o ser humano. Mas esse é um entendimento que nunca será absoluto.
E eu me perco nessa busca. Esses dias, todos os dias.
Talvez o maior problema seja sempre ver o que há de melhor nas pessoas, e esquecer que nem todo mundo quer dar o melhor de si.
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